terça-feira, 3 de dezembro de 2013


Criando produtos e propagandas em sala de aula
Por: Damiana Silva dos Santos
Aluna do 9ºano  matutino


Nós, alunos do 9º ano matutino trabalhamos, durante as aulas de Língua Portuguesa, com o tema produto e propaganda. Desenvolvemos nossos estudos em grupos e analisamos a função da propaganda, como se cria uma propaganda, estratégias de convencimento e persuasão, público alvo. Fizemos análises de textos, de propagandas e finalizamos nossas atividades criando um produto que fosse inovador, criativo e que não pertencesse a nossa realidade.
O resultado foi interessante e muito criativo!
Confiram nossos trabalhos através das imagens!



domingo, 5 de maio de 2013

Tipo gênero textual: narrativo


A narração é um dos gêneros literários mais fecundos, portanto, há atualmente diversos tipos de textos narrativos que comumente são produzidos e lidos por pessoas de todo o mundo.
Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, entre outros.
O principal objetivo do texto narrativo é contar algum fato. E o segundo principal objetivo é que esse fato sirva como informação, aprendizado ou entretenimento. Se o texto narrativo não consegue atingir seus objetivos perde todo o seu valor. A narração, portanto, visa sempre um receptor.
Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.
Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.
Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dostextos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.
Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.



Fábula, Parábola e Apólogo



Fábula, Parábola e Apólogo
      
Os textos, em sua grande maioria, surgem na oralidade, pois a fala é anterior à escrita, e esta é essencialmente a materialização daquela, sendo ambas expressões do pensamento.
Entre os povos que não se utilizam da escrita, a figura do mais velho como portador de sabedoria é bastante comum e, curiosamente, este sábio não costuma discorrer sobre assuntos filosóficos ao ser consultado, pelo contrário, o respeito que adquire entre os seus reside justamente no fato de ser capaz de transmitir um ensinamento profundo por meio de histórias simples, fáceis de memorizar e de serem compreendidas. É por esse motivo que muitas delas servem para educar crianças nas mais diferentes culturas, transmitindo os valores de cada sociedade e apresentando maneiras de se comportar e de entender a vida nas mais diversas situações e adversidades próprias à existência humana.
Personalidades como o grego Esopo (VI a.C.) e o francês La Fontaine (XVII d.C.) destacaram-se por suas fábulas e apólogos, utilizados, inclusive, para educar futuros reis. No universo das religiões, destaca-se outro tipo de história, simples no que concerne às personagens e enredo, porém algumas vezes complexas quanto ao entendimento, demandando reflexão ou explicação: trata-se das parábolas. Há famosas parábolas cristãs, muçulmanas, hinduístas, budistas e taoístas.
Quando textos como esses são propostos em vestibulares, prioriza-se a capacidade do canditato de expressar-se por escrito de modo a demonstrar que é capaz de interpretar o conteúdo de uma fábula, apólogo ou parábola, ou produzir uma fábula, por exemplo, evidenciando sua compreensão não somente acerca da função desse tipo de texto, bem como de sua estrutura.
Tanto na fábula e no apólogo como na parábola, utiliza-se o recurso da alegoria, palavra de étimo grego que poderia ser traduzida como “dizer de outra forma”; ou seja, as personagens, situações e objetos, nessas histórias, representam tipos de personalidade, sentimentos e ideias. Por meio delas, pode-se afirmar que as abstrações do pensamento ganham cor e forma.
Para entendê-las melhor, deve-se atentar às características que as individualizam.


FÁBULA

Na fábula expressa-se uma lição moral. Nela geralmente não estão presentes mais de duas ou três personagens, principalmente animais personificados, cujas características associam-se a tipos de personalidade. O enredo é bastante curto e desenvolve-se em torno de um conflito. Não costuma haver descrições além do essencial para contextualizar o leitor, tampouco preocupação em se precisar tempo e espaço. O principal conteúdo costuma ser expresso nas falas das personagens, escritas geralmente por meio de discurso direto (ver unidade XXIV). Há, no entanto, fábulas em que não são apresentadas falas, concentrando-se o conteúdo no mero comportamento das personagens diante da situação de conflito. É comum, porém não obrigatório, destacar-se uma “moral” após o desfecho. Em fábulas modernas, escritas em prosa (em parágrafos), existe uma certa tendência à exploração do humor. Antigamente as fábulas eram escritas em versos.

                        Leia o exemplo a seguir.

                        O ASNO E O CAVALO

Um asno dizia a um cavalo:
- Tu que és feliz! Cuidam de ti direitinho, te dão alimento em abundância. Quanto a mim, nem mesmo capim eu tenho e inúmeros são meus sofrimentos.
No entanto, quando veio a guerra, um cavaleiro pegou o cavalo, montou e partiu. Corria de um lado para outro, lançava-se nos combates mais encarniçados. O cavalo, exausto, terminou morrendo. Incontinenti, o asno mudou de opinião, lamentando o destino do cavalo.
MORAL: não invejes nem os ricos nem os poderosos. Pensa nos invejosos que os ameaçam e aprende a gostar de tua modesta fortuna.

-          Esopo

http://www.fabulas2000.kit.net/pesquisa/pag_1073161_013.html

                       




APÓLOGO

Apólogo, via de regra, consiste em uma fábula em que as personagens são seres inanimados, objetos ou até partes do corpo humano. Do apólogo também depreende-se uma moral.


                     O PREGO E O MARTELO

Um prego e um martelo jaziam lado a lado, acerca de uns cem metros de uma hidrelétrica em construção.
Quase ao mesmo tempo, perceberam uma inscrição nítida e tosca numa parede, que dizia: “Quando Você for martelo, não se esqueça de que já foi prego!...”
O Martelo leu, não disse nada e continuou em sua inércia. O prego, no entanto, deu a maior importância à mensagem e principiou a refletir na dura missão dele, prego, que implantado a duras marteladas bem aplicadas em sua cabeça, penetraria lenta e sofridamente no madeiramento até desaparecer quase por completo, quando então ficaria sustentando toda uma armação pesadíssima de caibros e tábuas, no mais completo anonimato.
E ai dele se apresentasse qualquer folga, por mínima que fosse, porque prontamente alguém perceberia e novas e contundentes marteladas o recolocariam no seu humilde e devido lugar.
- Ah! Martelo - disse o Prego, depois de relatar seu pensamento - não queira nunca ser prego.
O Martelo refletiu por dois segundos e respondeu:
- Meu amigo, não pense que eu já nasci martelo. Não meu caro, eu já fui minério como você foi, passei por uma fundição, fui um valoroso prego na construção da usina de Tucuruí, sustentei orgulhosamente as tábuas que escoraram trechos das barragens de cimento e aço, depois fui rejeito, quase lixo, fui colhido e levado para Brasília onde fixei tábuas de barracos de úteis candangos (pregos humanos); tempos depois, virei lixo mesmo e fui catado por catadores de lixo, selecionado e remetido a uma fundição de reciclagem, quando então, junto com outros pregos, virei uma massa amorfa e posteriormente tomei a forma atual de martelo.
Sou martelo, mas sei que formamos um par na lida; par sumamente importante e indissolúvel, pois todo trabalho é digno, toda função é importante, ninguém entre nós atua ou é útil sem o outro.
De que vale o prego sem o martelo? Qual é a utilidade do martelo sem o prego?
Assim também, nós, seres humanos, deveríamos sempre refletir na interdependência que existe entre nós e no quão importante é que saibamos ver a importância de nosso próximo e a nossa própria, sem a exagerarmos ou desmerecermos uma ou outra sem razão.
A escada por onde se sobe é a mesma por onde se desce.

Read more: Diálogos Possíveis: o Prego e o Martelo | Blog Brasil Acadêmico http://blog.brasilacademico.com/2009/06/dialogos-possiveis-o-prego-e-o-martelo.html#ixzz1S5m5LrYl

PARÁBOLA

Na parábola, as personagens são seres humanos ou ideias apresentadas como pessoas. É uma alegoria escrita em forma de narração. Sua finalidade seria a de ilustrar verdades e sintetizar ensinamentos. Não raramente, além das personagens, alguns objetos e mesmo elementos da paisagem representam outras ideias e seres. As parábolas costumam ser mais elaboradas do que as fábulas e apólogos, uma vez que sua alegoria é mais ricamente trabalhada. As parábolas bíblicas, como a mostrada a seguir, estão escritas originalmente em versos (versículos) e são sucintas, entretanto nada impede que haja parábolas escritas em prosa, muito mais extensas e enriquecidas com detalhes e descrições.

A Parábola do Semeador

Eis que o semeador saiu a semear.
E quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
(Mateus, XIII, 3 a 9).


Nessa parábola, propõem-se os seguintes significados:

Semente: a palavra de Deus (ensinamentos de Suas leis).
Semeador: aquele que ensina as leis de Deus.
Semear: pregar a palavra de Deus.
Beira da estrada (pé do caminho): “corações” preocupados com a saciedade dos instintos e paixões.
Aves: instintos e paixões.
Pedras (pedregais): “corações” endurecidos, impiedosos.
Espinhos: as situações do cotidiano, da rotina, dos afazeres destinados à manutenção da vida material.
Boa terra: “corações simples” abertos ao entendimento dos ensinamentos de Deus.
Frutos: obras resultantes das pessoas que entenderam os ensinamentos e passaram a agir segundo eles.
Cem, sessenta, trinta: alusão ao que cada “convertido” passou a produzir segundo as próprias possibilidades.

Atividade proposta:

A seguir propõem-se alguns ensinamentos morais ilustrados por fábulas de Esopo e Millôr Fernandes. Sugere-se que, para praticar, crie uma nova fábula para exemplificar essas afirmações.

"Nenhum gesto de amizade, por muito insignificante que seja, é desperdiçado."

"Os hábeis oradores, com astúcia e prudência, sabem converter em elogios os insultos recebidos dos amigos."

“Viver é desenhar sem borracha”

“Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos bem”

segunda-feira, 28 de maio de 2012


Atividade Avaliativa para 8º ano
Bom dia alunos!
Temos agora um trabalho muito interessante para fazermos. Integramos numa aula os conteúdos de Língua Portuguesa, Ciências e Matemática. Sigam os passos para resolverem as atividades propostas.
Bom trabalho!



Passos para execução das atividades.

1º- acesse o site onde se encontra o texto de suporte, com o qual você responderá as questões.
2º- Leia com atenção o texto.
3º Liste os termos ou vocábulos que não compreendeu e busque no google o significado para cada um.
4º- Responda as questões propostas em folha separada e entregue à sua professora.
Não se esqueça que responderá todas as questões em um mesmo trabalho.

Objetivo da atividade

Analisar e interpretar o texto associando os conteúdos aprendidos nas aulas de Ciências, Matemática e Português.
Calcular as calorias de diferentes alimentos que você consome no seu dia-a-dia.
Diferenciar caloria de quilocaloria.
Identificar números naturais inteiros e racionais.
Comparar a sua alimentação e averiguar se é uma alimentação saudável.


Recursos necessários:

Acesso a internet.
Material para registrar o trabalho.

Competências e conhecimentos prévios

Para executar esta atividade o aluno deverá apresentar como pré-requisito domínio de texto complexo e compreensão de conteúdos relacionados à digestão e produção de energia, bem oomo conhecimentos do conjunto dos números reais.


http://saude.hsw.uol.com.br/calorias-na-comida.htmacesse o site


Atividades

1) Identifique os números que aparecem no texto em números naturais, inteiros e racionais.
  1. Quais alimentos consumimos em nossas refeições diárias que são ricos em carboidratos, gorduras e proteínas?
  1. A que gênero se enquadra este texto?
  2. Aponte o tema central de cada um dos parágrafos.
  3. Construa uma tabela comparativa da quantidade de calorias de , no mínimo cinco alimentos, recomendados para uma dieta saudável.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Verbos do momento


Existem alguns verbos que, vez por outra, ganham uma evidência inesperada. Há outros que voltam por necessidade e se fixam no uso cotidiano de tal modo, que acabam até perdendo o peso semântico original. Refiro-me aos verbos “esquadrinhar” e “desencavar”, no primeiro caso, e a “curtir” e “compartilhar”, no segundo. Vamos aos dois primeiros.
Em época de eleições, os candidatos estão sujeitos a ter suas vidas esquadrinhadas e a ter que ouvir casos menos nobres de suas vidas desencavados pela imprensa ou por algumas línguas ferinas. Acabamos de ouvir que um candidato às prévias das eleições americanas desistiu, por ter sido desencavado o episódio cruel em que ele se envolveu, ao  transportar o cachorro de estimação da família na cobertura do automóvel, em uma viagem de férias.Quem assim procede, não está mesmo apto a dirigir os destinos de uma nação e a coordenar ações humanas.
De onde teriam vindo os verbos esquadrinhar e desencavar? Esquadrinhar significa, de acordo com o dicionário Aurélio: 1. Examinar minuciosamente; vigiar com cuidado; investigar, pesquisar, perscrutar: “Ansioso esquadrinhava os recantos do céu / De onde devíeis vir” (Alberto de Oliveira, Poesias, 4.a série, p. 83).
2. Estudar, analisar.” Esse verbo derivou-se da palavra latina “scrutinium”, daí o verbo “scrutiniare” e, na evolução para o português, tivemos: “codrinar”, “escudrinar”, “escodrunnado”, até chegar ao atual “esquadrinhar” e seus derivados: ”esquadrinhamento”, “esquadrinhador”, “esquadrinhado.” É preciso tomar cuidado com os esquadrinhadores da vida das pessoas. As redes sociais têm servido de instrumento a milhares desses seres abjetos. Eles vivem de esquadrinhar o modo de viver das pessoas e de desencavar deslizes a que os seres humanos estão sujeitos.
O verbo desencavar tem sua origem na palavra latina “cava”, de “cavus”: fosso. Pelo processo de derivação sufixal passamos a ter “cavar”, depois “encavar”, com o prefixo “des” e, por último, “desencavar”, que significa hoje, de acordo com o excelente “Dicionário UNESP do português contemporâneo”, organizado pelo meu mestre Dr. Francisco da Silva Borba: encontrar, descobrir, conseguir. “Os ricos sempre desencavam bons empregos para os filhos.” Tenho certeza de que esses dois verbos, nesta época de eleições nos vários níveis dos poderes da nossa República, voltarão a ser muito praticados, para a felicidade, ou para a infelicidade de muitos candidatos a cargos eletivos.
Curtir e compartilhar são os dois verbos mais prestativos da rede social Facebook.Como curtem e como partilham os milhares de usuários dessa teia de comunicação social, meu Deus! Curtir é mais econômico. Curtir é a ação mais rápida da rede. Olhou, clicou, curtiu, está pronta a sua participação. “Se você estiver sem tempo, apenas curta o status da pessoa adicionada.” É de todo recomendável que se crie logo um verbo para a ação de se produzir o status que se quer compartilhar. Poderia ser, por exemplo, o verbo estatutar, derivado de “estatuto”, que significa, conforme o Dicionário Aurélio: Posição, condição; status:
Teríamos então: “estatutar”, “curtir” e “compartilhar”. Veja que frase poderíamos ouvir entre amigos: “Eu estatuto, compartilho e você me curte.” Curtiu? Então, compartilhe, meu leitor. De onde teria surgido o verbo curtir? Não se sabe ao certo. O significado original que se encontra no Dicionário Aurélio é: “Preparar (couro) para torná-lo imputrescível.” Na 10ª edição do formidável Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco Fernandes, publicado pela Editora Globo, podemos ler: “Preparar, pondo de molho, em líquido adequado: “Curtir azeitonas”. Também aparece a seguinte acepção: Padecer, sofrer, suportar: “O velho exânime e sem forças, curtia amargos transes”. E cita um uso poético de Gonçalves Dias: “Curtir saudades.” Vamos encontrar o significado de” “Gozar, desfrutar, deleitar-se”, apenas na entrada de número nove do Aurélio, como gíria. É muito interessante a mudança de significação de um verbo como curtir. De sofrer, para desfrutar, deleitar-se, extasiar-se. Vale a pena testar a sua capacidade de extasiar-se diante dos milhares de compartilhamentos a que você se sujeita nos momentos de curtição da rede social de que você faz parte. Espero que você curta bem minha crônica e a compartilhe com os seus amigos. Até a próxima.
Créditos: Juscelino Pernambuco.

domingo, 4 de março de 2012

Rosas de papel colorido




Que tal trabalhar rosas feitas de papel na aula de Artes? Fáceis de fazer, auxiliam na coordenação motora, noaprimoramento de cores e estética. Podem ser aplicadas em diversos projetos como cartões, cestas, buquês de acordo com a finalidade e criatividade dos alunos.

Detalhe de rosas de papel num projeto de decoração
É sempre bom saber criar sobre todos os tipos de superfície, e o papel  é um suporte que possibilita a realização de muitos projetos diferentes de artesanato. Vamos aprender como fazer rosas de papel colorido que podemos aproveitar na decoração de guirlandas, cartões e caixas de presente e em pequenos arranjos que podem enfeitar uma mesa ou serem oferecidos como lembrancinhas.

Corte um pedaço de papel e arredonde as bordas
Corte um pedaço de papel firme (sugiro 80g) e arredonde as bordas. Pode ser sobre uma base quadrada ou um pouco maior, tanto faz. 
Comece a cortar de fora para o centro em movimento espiral. Não precisa ficar perfeito pois as diferenças sumirão ao enrolar.
Comece a cortar de fora em espiral 
Comece a enrolar de fora para dentro
Comece a enrolar de fora para dentro. Aqui dá pra perceber como fica o recorte do papel. 
Ao enrolar a tira, alinhe o papel pela parte de baixo do recorte. Enrole o papel sem se preocupar com o formato, mas de forma bem justa e firme.
Ao enrolar alinhe o papel pela parte de baixo do recorte 
Deixe no final uma sobra da tira
Na medida em que enrola a tira alinhando pela base, a parte de cima vai criando movimento, é assim mesmo. Quando chegar no final deixe sobrar a última voltinha da tira sem enrolar. 
Ao terminar de enrolar solte a flor pra que sozinha tome o formato de rosa.
Ao terminar de enrolar solte a flor 
Aplique um pingo de cola quente para fixar as pétalas
Segure a flor solta e aplique um pingo de cola quente para fixar o final da tira na lateral. Deixe a pontinha da tira de papel sem colar. 
Vire a rosa e aplique cola quente na base em boa quantidade.
Aplique cola na base da rosa 
Fixe na cola a ponta final da tira de papel
Dobre e fixe na cola a ponta final da tira de papel que sobrou para trás. 
Aqui está sua rosa de papel pronta. Nesse formato você já pode usar em projetos de guirlandas, decorações de caixas e cartões. Mas vamos aprender mais.
Rosa de papel pronta 
Corte um desenho de folha num papel verde
Para colocar folhas em suas rosas corte um desenho de folha e deixe a borda de baixo reta, como na foto. 
Junte as laterais retas numa dobra em N, como na figura. Reserve.
Junte as laterais numa dobra em N 
Fure a base de sua rosa com uma agulha grossa
Fure a base de sua rosa com uma agulha grossa atravessando do miolo para a base. Cuidado para não amassar as pétalas. 
Encaixe o arame floral no furo pela base. Como tem bastante cola quente fria nesse local, o arame ficará bem firme, mas se necessário aplique mais um pouco por dentro da rosa.
Encaixe arame floral no furo 
Cole a folha no arame com cola quente
Cole a folha no arame com um pingo de cola quente bem na dobra.

E  sua rosa está pronta para criar lembrancinhas e também enfeites decorativos. Com certeza vocês vão aproveitar essa flor em muitos trabalhos diferentes. 
Flor avulsa da rosa de papel para projetos de artesanato

Créditos: Vila do Artesão

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Gênero narrativo e Descritivo

O texto descritivo é como uma fotografia em palavras.É pela descrição que conhecemos lugares,pessoas,cheiros...

"Na descrição não há sucessão de acontecimentos no tempo, de sorte que não haverá transformações de estado da pessoa, coisa ou ambiente que está sendo descrito diferentemente da narração, mas sim a apresentação pura e simples do estado do ser descrito em um determinado momento.
A descrição se caracteriza por ser o retrato de pessoas, objetos ou cenas. Para produzir o retrato de um ser, de um objeto ou de uma cena, podemos utilizar a linguagem não-verbal, como no caso das fotos, pinturas e gravuras, ou a linguagem verbal (oral ou escrita). A utilização de uma dessas linguagens não exclui necessariamente a outra: pense, por exemplo, nas fotos ou ilustrações com legendas, em que a linguagem verbal é utilizada como complemento da linguagem não-verbal.

Pode-se entender a descrição como um tipo de texto em que, por meio da enumeração de detalhes e da relação de informações, dados e características, vai-se construindo a imagem  daquilo que se pretende descrever.
A descrição, entretanto, não se resume a uma enumeração pura e simples.  É essencial revelar também traços distintivos, ou seja, aquilo que distingue o objeto descrito dos demais.

Uma observação
Dificilmente você encontrará um texto exclusivamente descrito (isso ocorre em catálogos, manuais e demais textos instrucionais). O mais comum é haver trechos descritivos inseridos em textos narrativos e dissertativos. Em romances, por exemplo, que são textos narrativos por excelência, você pode perceber várias passagens descritivas, tanto de personagens como de ambientes.

O Ponto de Vista
O Ponto de vista é a posição que escolhemos para melhor observar o ser ou o objeto que vamos descrever. No entanto, nas descrições, além da posição física, é fundamental a atitude, ou seja, a predisposição psicológica que temos com relação àquilo que vamos descrever. o ponto de vista (físico e psicológico) que adotarmos acabará determinando os recursos expressivos (vocabulário, figuras, tipo de frase) que utilizaremos na descrição.
O ponto de vista físico vai determinar a ordem da apresentação dos detalhes, que devem ser apresentados progressivamente
Na descrição de uma pessoa, por exemplo, podemos, inicialmente, passar uma visão geral e depois, aproximando-se dela, a visão dos detalhes: como são seus olhos, seu nariz, sua boca, seu sorriso, o que esse sorriso revela (inquietação, ironia, desprezo, desespero...), etc.
Na descrição de objetos, é importante que, além da imagem visual, sejam transmitidas ao leitor outras referências sensoriais, como as táteis (o objeto é liso ou áspero?), as auditivas (o som que ele emite é grave ou agudo?), as olfativas (o objeto exala algum cheiro?). 
A descrição de paisagens (uma planície, uma praia, por exemplo) ou de ambientes (como uma sala, um escritório) -- as cenas -- também não devem se limitar a uma visão geral. É preciso ressaltar seus detalhes, e isso não é percebido apenas pela visão. Certamente, numa paisagem ou ambiente haverá ruídos, sensações térmicas, cheiros, que deverão ser transmitidos ao leitor, evitando que a descrição se transforme numa fria e pouco expressiva fotografia. Também poderão integrar a cena pessoas, vultos, animais ou coisas, que lhe dão vida. É, portanto, fundamental destocar esses elementos. "


retirado do site:http://www.brasilescola.com/redacao/desc…

Exemplo:Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento po 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro
De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite". 
Outro exemplo:"Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado dirito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ("Um Rio Imita O Reno", - Vianna Moog). 

O texto narrativo
é uma "historinha",é o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem numa sequencia de tempo.Uma narração possui:
a) enredo(a história);
b) personagens: principal (is) e secundário(s)(seres que participam da história);
c) NARRADOR: participativo ou observador (quem conta a história);
d)tempo(quando a história acontece)
e)cenário,lugar e espaço.
Há sub textos na narração:
-Novela;
-Conto;
-Fábulas;
-Romance...
O narrador pode ser em 1ª pessoa,o chamado narrador personagem.Exemplo:
Estava cansado daquela aula,quando Durvalina chegou em mim e disse:
-Tudo bem?
-Ah!Sim...-respondi desconfiado.
Neste exemplo você percebe que o narrador participa do conto.
Já o narrador em 3ª pessoa é o narrador-observador.Exemplo:
"Eusébia chorava enquanto Josefa não chegava.Ela queria falar com ela urgente."
Neste caso o narrador observa,o narrador-observador pode ser chamado de narrador-onisciente quando ele narra fatos internos da personagem.Exemplo:Epaminondas pensou em se matar quando viu Eusébia a caminhar.

Crédito: http://br.answers.yahoo.com